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Maranhão evita bater o martelo sobre afinidade com PSDB e PSD e desconversa ter Romero como vice














                                                                                     


Cauteloso nas palavras, o senador José  Maranhão (MDB), evitou falar sobre a afinidade com o PSD do senador Cássio Cunha Lima, e o PSD do deputado federal Rômulo Gouveia, o que poderia viabilizar uma eventual aliança no segundo turno. Pré-candidato ao governo, Maranhão reconheceu a reaproximação com o grupo político liderado pelo senador Cassio, mas, ponderou sobre a afinidade com os tucanos.

Em entrevista a emissoras de rádio de Campina Grande, ele manifestou um pensamento diferente do vice prefeito de João Pessoa Manoel Junior, e disse que melhor seria o MDB no comando do Estado por quatro anos.

– Se isso é uma questão de utilidade, eu acho que governador de um Estado é mais importante do que prefeito da Capital. É mais importante qualitativa e quantitativamente – disse ele.

O senador ressaltou que escuta argumentos de que Luciano é quem deveria ser o candidato das oposições e não se admite a discussão a respeito de outros nomes. Diante disso, Maranhão questionou: “Por que tem que ser ele?".

– Eu fui convidado para ser candidato ao governo pelo meu partido. Fui lançado muito antes de se falar da candidatura de Luciano, que até agora não foi lançada. Meu partido me lançou no começo do ano de 2017, por unanimidade, e inclusive Manoel Junior estava lá – contou.

Questionado na Rádio Campina FM, se o MDB teria, hoje, mais afinidade com o PSDB de Cássio, do que com o PSD de Luciano Cartaxo, Maranhão respondeu:

– Eu não parei ainda para fazer essa avaliação e não quero fazer porque meus ‘dentes’ em política não estão nascendo agora não. Já estão nascidos – ponderou.

Sobre a possibilidade de ter o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues como vice, Maranhão desconversou e disse que a atenção que tem com o prefeito tucano é social e verbal. Ele ressaltou que não fez convite para o mesmo migrar para o MDB, mas que esta não seria uma má ideia.

– Eu não fiz o convite para ele (Romero) vir para o MDB, mas seria uma boa ideia – disse aos risos.

Maranhão ressaltou que pode ser um candidato a ter votos do grupo de Cássio, e também do de Ricardo Coutinho e que só não fez uma aliança com o PSDB já em 2014, no segundo turno da eleição que reelegeu o atual governador, porque Cássio não teve interesse.

Quando o assunto é Campina Grande e a relação que Maranhão mantém com o tucano Romero Rodrigues, o senador disse que não atrapalha em nada a relação com o deputado federal Veneziano, ex-prefeito campinense.

– Eu considero Veneziano com uma pessoa do nosso tempo, desse que vivemos. Ele não me procurou para expressar reprovações às atenções que eu recebi do prefeito de Campina Grande. Aliás, sempre procurei ter respeito e atenção ao prefeito Romero, porque eu o tendo, estaria mantendo o respeito com o povo da cidade. Eu tenho tentado corresponder a atenção que Romero tem me dado. Acho normal que isso aconteça, porque estamos vivendo um novo tempo, uma nova política na Paraíba, diferente daquela linha dividida, odienta, de que ‘ao correligionário tudo, ao adversário nada’ – disse.

Severino Lopes
Fonte: PB Agora

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