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Eduardo defende empreendedorismo para mães fora do mercado de trabalho











                                                                                       


A cada duas mulheres que se tornam mãe, uma não consegue se manter no mercado de trabalho dois anos após a maternidade. Isso é o que aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas que analisou a realidade de 125 mil mulheres e revelou que 60 mil ficaram desempregadas (48%). Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que as mulheres se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho no país (64,6%). No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego foi de 10,3% entre os homens e de 14,1% entre as mulheres.

Com base nos números, o deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Eduardo Carneiro (PRTB), o negócio próprio como alternativa de emprego e renda para as mulheres.
“O empreendedorismo passa a ser uma alternativa para essa mulher, que agora é mãe e que fica sem espaço no mercado de trabalho. É preciso que o governo adote uma atenção especial para essa parcela de mulheres que precisam de um estímulo para garantir renda para sua família”, destacou o deputado, afirmando que vai levar o tema para ser discutido dentro Frente Parlamentar do Empreendedorismo.
O número de mulheres empreendedoras vem crescendo no Brasil. Metade dos novos empreendedores no País (empresas com até três anos de mercado) são mulheres, segundo dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Atualmente, o Brasil possui 24,9 milhões de empreendedores, destes, 7,9 milhões são mulheres (32%). Além disso, segundo informações da Rede Mulher Empreendedora (RME), a cada 100 novas empresas abertas, 52 são de mulheres.
Segundo a pesquisa da RME, 52% das mulheres optaram pelo empreendedorismo pela flexibilidade de horários; 40% para aumentar a renda e 30% para terem mais tempo com a família. No grupo de mães empreendedoras, a maternidade foi o empurrãozinho que faltava para que 75% delas decidissem ter o próprio negócio, sendo as principais áreas de atuação serviços, seguido de comércio, indústria e terceiro setor. “Com base nesses números observamos que perfeitamente possível que essas mães afastadas do mercado de trabalho, possam se dedicar ao empreendedorismo”, disse Eduardo.
A Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) aponta que 35% das mulheres empreendem dentro de casa. Os setores mais comuns são alimentação, cosméticos, beleza (cabeleireiras) e confecção. Outra pesquisa realizada pela RME, por meio de entrevistas com 1.376 mulheres empreendedoras do Brasil, traçou o perfil do empreendedorismo feminino: são 79% com nível superior ou mais; 55% têm filhos; 44% são chefe de família e 61% são casadas. A idade média ao empreender era 38,7 anos.

Fonte: https://www.pbagora.com.br/ com Assessoria

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