Maranhão acena para conversa com Cartaxo, mas ressalta não haver aliança das oposições

                                                                                     

Maranhão acena para conversa com Cartaxo, mas ressalta não haver aliança das oposições para candidatura única ao governo

Decidido a disputar outra vez o governo do Estado, agora no bloco das oposições, o senador José Maranhão (MDB), garantiu em entrevista em Campina Grande, que está tentando uma conversa com o prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PSD), que também é pré-candidato ao Palácio da Redenção.

“Não há nada que me impeça de conversar com Luciano. Por que não? Não somos inimigos. Se ele propuser uma conversa, a gente conversa”. “A conversa é da essência da democracia, como também das alianças. Há até uma frase interessante sobre isso: na política, como no amor, não raro se processa a união dos contrários. Quem é que pode evitar isso?” comentou em contato com o jornalista campinense Arimateia Souza.

Maranhão destacou as relações políticas com o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), e afirmou que pretende cativar a amizade com o tucano.

“É um contato muito bom, e eu pretendo cultivá-lo sempre, porque entendo que Romero é um prefeito competente, responsável e centrado; e que vem desempenhando muito bem a sua missão de administrar o segundo maior município da Paraíba”.

Ele também minimizou as reações negativas acerca da possibilidade de duas candidaturas a governador no âmbito das oposições: “Não acho nada demais nisso, até porque estamos falando de pré-candidaturas. Até agora as legendas de oposição não se reuniram para estabelecer um acordo de oposição”.

Em entrevista a Rádio Campina FM, Maranhão voltou a defender a possibilidade de três candidaturas da oposição, e disse que não vê nada demasiado em o bloco oposicionista sair com vários postulantes na corrida pela sucessão estadual.

Ele ressaltou que as oposições não têm uma aliança, mas sim um compromisso.

– Não acho nada demais nisso, até porque estamos falando de pré-candidaturas. Até hoje as oposições não se reuniram com função e finalidade específica de estabelecer que há um acordo. Não temos aliança, mas temos compromisso que carregamos desde que alguns se afastaram de Ricardo Coutinho, ou que não votaram nele – disse.

Severino Lopes

Fonte: PB Agora