Reitor da UEPB diz que foi cobrado para lançar-se à reeleição e que nome do vice foi por aclamação
A 15 dias do processo de escolha dos cargos de reitor e vice reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o atual reitor e candidato à reeleição Rangel Junior, revelou que foi cobrado pela comunidade universitária para disputar o pleito pela segunda vez. Em entrevista a rádio Campina FM, Rangel Júnior e seu candidato a vice, o professor Flávio Romero, explicaram como foi feita a escolha dos seus nomes, bem como detalharam as propostas que pretendem implantar caso sejam eleitos.
Rangel que tem mais de 25 anos na instituição, e conta com o apoio de professores que na última eleição disputaram o cargo de reitor, reafirmou que inicialmente defendeu o fim da reeleição na UEPB, valendo inclusive para a atual gestão. Ele observou que as greves ocorridas na universidade, impossibilitaram que a proposta amadurecesse e chegasse para ser aprofundada no Conselho Universitário (CONSUNI).
“Eu defendi o fim da reeleição por uma questão de convicção. A minha tese era de que os ciclos fossem menores. As greves não me permitiram abrir esse debate, pois a última acabou em novembro, e houve uma cobrança muito grande pela minha candidatura”, ressaltou.
Sobre a escolha do nome do professor Flávio Romero para compor a chapa na condição de candidato a vice, Rangel observou que essa decisão não foi tomada de forma aleatória, mas nasceu com base em um amplo debate. Ele explicou que convocou uma plenária com sete candidatos a composição, sendo que o nome do professor Flávio foi aclamado pela maioria dos professores. “O nome do professor Flávio foi aclamado em uma plenária com mais de 200 professores. Não foi uma escolha de gabinete. Foi um diálogo”, frisou.
O reitor disse ainda que apesar de Flávio compor a secretaria estadual de educação, na codição de presidente da Escola do Servidor Público do Estado da Paraíba (Espep),ele não negociou o nome do professor com o governador. “Eu possa afirmar, com todas as letras, que durante todo esse período eu só falei com o governador Ricardo Coutinho sobre as eleições uma vez. Ele me perguntou se as outras forças estariam lançando chapa”, revelou. A proposta era unir a universidade, levado em conta à diversidade de pensamento da instituição.
Rangel Junior também falou da crise econômica que assola o país, e que inevitavelmente, respingou na UEPB. Ele garantiu que apesar da escassez de recursos e das tempestades que o Brasil atravessa, a universidade continuou avançando e cumprindo o seu papel. Como patrimônio do Estado, que tem atuado fortemente na melhora da qualidade de vida da população, a UEPB, segundo Rangel Junior, não teve nenhum dos seus projetos cancelados, e nenhuma atividade paralisada.
"A crise atinge a todos indistintamente, por isso é necessário travar um diálogo com a comunidade na busca de entendimento e pacificação. Meu grande desafio é esse, unir a comunidade e acredito que tem sido positivo. Nesse período não houve cancelamento de nenhum programa e nenhum projeto teve suas atividades interrompidas. Agora esperamos que a crise passe”, ressaltou.
A consulta à comunidade acadêmica da UEPB será realizada no dia 17 de maio, das 8h às 21h, em todos os oito Câmpus da Instituição. Poderão votar os estudantes dos cursos de graduação, pós-graduação e do Ensino Técnico e Médio, regularmente matriculados, os docentes e os servidores técnicos administrativos da instituição. Mais de 20 mil pessoas estão aptas para votar.
PBAgora
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