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Seis açudes paraibanos estão sangrando e ao menos 80% normalizados









                                                                                       
Foto: Isnaldo Costa/Arquivo


Dados divulgados no site da Agência Executiva de Gestão das Águas mostram que 80% dos açudes paraibanos monitorados pelo órgão estão em situação normalizada ou sangrando.

Os que atingiram a cota máxima são: Araçagi, no município de mesmo nome; Gramame, no Conde; Jangada, em Mamanguape; Olho d’Água, em Mari; Pitombeira, em Alagoa Grande; e São Salvador, em Sapé.

Os dados ainda mostram que 102 mananciais estão em situação normalizada, 12 estão em observação e 14 em situação crítica.

No início de 2020, apenas 53 açudes estavam em situação normal e um sangrava. O número de mananciais em situação crítica era maior, totalizando 33.

Em entrevista à Rádio Campina FM, o especialista em recursos hídricos Isnaldo Cândido comemorou os números e, apesar de achar que os dados seriam melhor entendidos pela população se estivessem descritos por meio de porcentagem, disse que a recarga que os mananciais receberam garante uma segurança maior à população destes municípios, mas alertou que é necessário que a água seja economizada sempre.

– Para a situação em que estes mananciais estavam no início de 2020, a recuperação foi bastante significativa. Um exemplo é o Epitácio Pessoa, em Boqueirão, que no início de janeiro estava com 15% e agora chegou aos 70,3% da capacidade. Os açudes que fazem parte de sua bacia hidrográfica, como Poções, Camalaú, São José e outros, também estavam em situação muito difícil e foi uma recuperação maravilhosa, o que nos dá uma certa segurança hídrica. Mas, é preciso termos a questão da racionalidade sempre presente em nossas vidas – disse.

O especialista ainda ressaltou a importância da finalização da obra de transposição do São Francisco, a definição sobre quem vai gerir, os valores que deverão ser cobrados, e outros pontos, pois, de acordo com ele, essa infraestrutura hídrica vai garantir que as cidades abastecidas pela água do grande rio não deverão sofrer problemáticas, já que, quando houver períodos de seca, será necessário apenas o bombeamento.
Fonte: https://paraibaonline.com.br/





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