Com o objetivo de reduzir a inadimplência, o governo realizou alterações para contratos do FIES, assinados a partir de 2018. Segundo um Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, quase 50 mil contratos de financiamento já foram formalizadas desde 2010 no estado da Paraíba.
Vale ressaltar que os contratos já firmados não vão sofrer alterações, e será de livre opção para o estudante, uma eventual mudança para o novo modelo regulamentado.
Segundo MEC um dos principais motivos da reforma no FIES é diminuir a inadimplência dos estudantes nas instituições. Segundo o relator do Tribunal de Contas, quase 50% dos estudantes estavam com contas atrasadas.
Confira como funcionará o novo modelo de financiamento estudantil que entrará em vigor em 2018:
O novo FIES será dividido em três modalidades
O primeiro será uma espécie de sucessor do atual, ele terá, em 2018, 100 mil vagas ofertadas, será para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos (per capita), taxas de juros real igual a zero.
Já o FIES 2, que terá 150 mil vagas ofertadas em 2018, é o que mais interessa para os paraibanos. Os recursos para custear o FIES devem vir de bancos regionais do Nordeste, Centro-Oeste e Norte, os financiamentos só poderão ser concedidos nessas regiões. Os estudantes deverão ter renda familiar de até 5 salários mínimos (per capita).
Por fim, o FIES 3, que terá 60 mil vagas ofertadas no ano que vem, os financiamentos poderão ser ofertados para estudantes de todo o país, desde que tenham renda familiar também de até 5 salários mínimos (per capta). Os recursos do programa vem do BNDS e os contratos conduzidos por bancos privados.
As taxas de juros da modalidade 2 e 3 podem variar de acordo com o banco onde foi fechado o financiamento. Os pagamentos podem começaram a serem feitos a partir do primeiro mês após conclusão do curso, caso tenha renda. A estimativa é que o saldo seja pago em até 14 anos.
Veja:
Por Carlos Rocha
Fonte: http://www.portalt5.com.br

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