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PM é impedida de fazer prova e UEPB diz que vai apurar o caso

Aluna do curso de Direito estava fardada e armada no momento em que teve acesso à prova negado pela professora









                                                                                
Vídeo mostra confusão na UEPB
Reprodução


O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Rangel Júnior, pediu que o ouvidor geral e o procurador geral da instituição fossem a Guarabira para apurar a polêmica envolvendo uma policial militar, aluna do campus da cidade, que teria sido impedida de fazer uma prova por estar fardada e armada.

“A recomendação é ouvir todas as partes envolvidas e o máximo de pessoas que testemunharam a situação. Não é possível, e seria irresponsável por parte da Administração Central da UEPB, avaliar a questão ou tomar alguma medida sem o relato fiel do que ocorreu”, diz a nota oficial da instituição.
“Tão logo o ouvidor e o procurador apurem toda a situação, com as versões de ambas as partes envolvidas e de testemunhas, a Reitoria da UEPB comentará o caso e informará as medidas cabíveis a serem tomadas sobre a questão”, finaliza o texto.
A polêmica começou nessa terça-feira (31), quando um vídeo que mostra a confusão na porta de uma sala de aula foi divulgado na internet. A policial afirma que foi impedida de fazer a prova do curso de Direito porque estava fardada e portando uma arma de fogo. Outros policiais militares tentaram intervir na situação, mas mesmo assim a estudante não realizou o exame.
À TV Correio, o coordenador do curso, Agassiz Almeida, informou que a professora apenas teria pedido para que a estudante deixasse para fazer a prova na semana seguinte.
Em nota, a Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Bombeiro Militar da Paraíba disse que vai “buscar meios jurídicos cabíveis contra a professora”. A entidade argumenta que a atitude “causou constrangimento não só a pessoa da policial, mas a todos os integrantes da corporação, demonstrando claro preconceito profissional, o que deve ser combatido nos dias atuais”.
“Além do acionamento judicial, a Caixa Beneficente estará enviando um ofício à direção do campus pedindo o imediato afastamento da professora das salas de aula, pois ensinar direito na teoria quando na prática é a primeira a desrespeitá-lo, principalmente o de ir e vir, é danoso para a educação e pode estimular que fatos desta natureza sejam cada vez mais recorrentes contra profissionais da segurança pública. A entidade que representa todos os policiais e bombeiros militares repudia qualquer ato que vá de encontro a dignidade da pessoa humana desses profissionais e não admitirá, jamais, que saiam impunes os responsáveis por atentar contra isso”, diz o texto. 

                                                                              

Fonte: http://portalcorreio.com.br

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