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Após greve, calendário da UEPB deve atrasar em um ano até 2019, diz reitoria

UEPB ainda está no período 2016.2 e período 2018.1 só deve começar em 2019.



                                                     
Greve na UEPB já está entrando para o terceiro mês e alunos ficam no prejuízo com despesas fora de casa (Foto: João Paulo/TV Paraíba)


Após a suspensão das greves de professores e técnicos na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o período 2018.1 só deve começar no ano de 2019, deixando o calendário de aulas com um ano de atraso. A previsão com base no calendário letivo é do reitor em exercício Flávio Romero. Neste mês de julho, a UEPB ainda está a 18 dias de conseguir terminar o período 2016.2. 

Por causa da greve mais de 20 mil alunos ficaram sem aulas. A situação é mais delicada para os estudantes que são de cidades diferentes dos campus onde estudam. Caroline Mentor, 22 anos, é da cidade Taperoá, no Cariri paraibano, mas mora em Araruna desde março de 2013, quando passou para o curso de odontologia no campus da cidade. 

Desde que entrou na UEPB, esta é a terceira greve que Caroline enfrenta. A primeira foi ainda no início do curso, em 2013, outra em 2015 e a atual. Juntando todas as greves, Caroline já teve mais de 12 meses de gastos em vão. 

Quando tem aulas, ela passa a semana em Araruna e volta para casa nos fins de semana. Desde que a greve deste ano começou, este já é o terceiro mês que ela arca com despesas sem ter como estudar. Entre os gastos estão o aluguel do apartamento, taxas de água, luz e internet. Tudo pago, sem utilidade. 

“Como os alugueis são feitos por contratos semestrais ou anuais, não dá pra parar de pagar enquanto a UEPB está de greve. E mesmo que pudesse, existe o risco de outra pessoa alugue o local e aí tem que procurar outro lugar e fazer mudança”, explica.

“Se não fossem as greves, ou, pelo menos, se não tivessem os atrasos no calendário eu estaria no meu último período e me formaria até o fim do ano de 2017. O plano era terminar e fazer uma especialização, mas agora não tenho que fazer, a não ser esperar”, disse ela.




Greve da UEPB 

Desde 12 de abril os professores estavam em greve. Uma semana após, os técnicos da universidade também paralisaram as atividades. Também por conta da greve, os professores substitutos da UEPB passaram dois meses sem salários, pois os contratos deles foram encerrados desde 12 de maio, em meio a greve. Para poder concluir o período, eles vão ter os contratos renovados, segundo o reitor em exercício Flávio Romero.

Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira (13), os professores efetivos votaram pela suspensão da greve. As aulas vão ser retomadas nesta segunda-feira (17). Com a decisão dos professores efetivos, os professores substitutos também retomam as atividades na segunda-feira. Os técnicos, que também estavam em greve, votaram pelo fim das paralisações na última terça-feira (11).

Por G1 PB

Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/

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