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Deputado admite ter recebido doações legais da JBS e reconhece fragilidade no governo de Temer

Deputado federal ressalta que governabilidade do presidente do Brasil está abalada e que votação das reformas ficarão paralisadas até definição dos novos rumos


                                                     

O deputado federal Benjamin Maranhão admite que não recebeu dinheiro de empresas investigadas na Lava-Jato, mas que seu partido, assim como outros, receberam doações de grupos privados durante campanha política. Segundo consta na prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral, o parlamentar recebeu doação legalizada da JBS no valor de R$ 250 mil.
Benjamin explica que o recebimento de doações de forma legal, regularizada pelas Leis eleitorais, é algo normal.  “De empresas investigadas na Lava Jato eu não recebi doação nenhuma. O que ocorreu é que alguns partidos receberam doações de empresas e repassaram isso de forma totalmente legal aos candidatos dos partidos. Isso é algo que nem controle nós temos. Como é que você vai pegar e dizer que não vai receber uma doação do partido? Ninguém faz isso em campanha, não adianta usar de hipocrisia, uma doação que vem de forma legal, que a lei à época amparava isso, ninguém vai dizer que não vai receber”.
O parlamentar reconhece a situação vivenciada pelos brasileiros diante das acusações envolvendo o presidente do país e que a permanência do peemedebista no governo federal encontra-se fragilizada com o a saída de alguns partidos da base aliada. “Eu acredito que todos têm direito a defesa ao contraditório, mas realmente é uma situação difícil. A gravidade da denúncia é muito grande, apesar de ter sido uma gravação considerada até clandestina. Mas, realmente o governo precisa ter credibilidade, principalmente num momento como esse. Que estavam votando reformas extremamente impopulares e que o presidente terá dificuldade de aprová-las até porque e ele ficou fragilizado”.
Para ele a governabilidade de Temer já está abalada e quase insustentável. “É uma situação muito difícil, principalmente diante de uma pauta polêmica como era essa das reformas que o presidente tinha. Vamos aguardar, principalmente, que essas investigações sejam céleres. Caso se confirme isso, o presidente será afastado e nós vamos optar a possibilidade de eleições diretas para presidente”.
O país vem passando por problemas econômicos há alguns anos e o deputado enfatiza que quando as coisas demonstravam que iam melhorar vem essas denúncias. “Veio essa crise no momento em que o país se recuperava. Já havia indicativo de uma melhora no emprego, 60 mil empregos criados no mês de abril. A balança comercial estava extremamente positiva, não só com o saldo de exportação, mas com o aumento das importações que indica melhoria na situação econômica. E agora um novo escândalo como esse pegou o país de surpresa”.
por: Iracema Almeida
Fonte: http://www.blogdogordinho.com.br

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