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Aguinaldo se reúne com Temer e lista 25 deputados infiéis que terão indicados demitidos do Governo

Estratégia do Palácio do Planalto é tirar os cargos dos parlamentares considerados infiéis e transferir as nomeações para outros, em troca dos votos destes deputados na reforma da Previdência





                                                   
O Globo

O presidente Michel Temer listou cerca de 25 parlamentares que terão seus aliados demitidos de cargos públicos por terem votado contra o governo na proposta de mudança da legislação trabalhista e também por não apoiarem a reforma da Previdência. A lista foi fechada em reunião na noite de quinta-feira (27), no gabinete presidencial, com as participações de Temer, dos ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Dyogo Oliveira (Planejamento), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
A estratégia do Palácio do Planalto é tirar os cargos dos parlamentares considerados infiéis e transferir as nomeações para outros, em troca dos votos destes deputados na reforma da Previdência. O governo considera ter sido traído por cerca de 70 deputados. Espera que as demissões ajudem a reverter a posição do resto do grupo.
Os alvos são deputados que compõem a base de Temer, mas são considerados “irrecuperáveis” — ou seja, traíram o governo e não podem ser convencidos a apoiar a reforma da Previdência. Há nomes de dez partidos, como o PMDB (sigla do presidente), o PP (do líder do governo) e o PSB, que declarou posição contrária às reformas e deve ser o mais atingido.
O DEM deve ser poupado, porque entregou os votos de 100% de seus deputados a favor da reforma trabalhista.
Algumas portarias internas com as demissões já foram editadas. A maior parte delas deve acontecer no início da próxima semana, como um recado de que traições em plenário não serão toleradas.
Segundo auxiliares de Temer, nem todas as demissões serão definitivas. Algumas podem ser revertidas se os padrinhos das nomeações decidirem votar com o governo na reforma da Previdência. Líderes do governo reforçaram as promessas de nomeações dentro do próprio plenário, durante a votação das alterações na legislação trabalhista, na última quarta-feira (26).
Com informações da Folha

Por: Blog do Gordinho

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