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Porque o PMDB deve ficar com RC em 2018



                                        

Foi-se o tempo em que o PMDB paraibano tinha um único dono. A ascensão do senador Raimundo Lira no plano nacional e a rebeldia do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo em nível local não deixam mais dúvidas de que o partido não pertence mais apenas ao senador José Maranhão, assim como ocorria até um dia desses.
Aliás, nas últimas horas, Lira e Veneziano se reservaram na imprensa local para deixar isso bem claro. O senador, inclusive, chegou a ser mais taxativo, ao afirmar com todas as letas que as decisões do partido na Paraíba sobre 2018, necessariamente, precisarão passar pelo crivo da cúpula nacional, onde hoje ele tem mais ‘bala na agulha’ do que Maranhão. Ou alguém em sã consciência dúvida disso?
Lira e Veneziano foram mais além. Mesmo que em momentos distintos – se é que não foi tudo combinado antes, os dois deixaram claro – nas recentes entrevistas – que não deixarão o PMDB, e que lutarão, até o fim, para que o partido esteja no mesmo palanque do PSB em 2018, na Paraíba.
Para aliados de Lira e Veneziano, uma aliança com o PSDB poderia levar o partido a uma derrota fragorosa nas urnas em 2018, dado o grau de rivalidade entre as duas legendas em vários municípios paraibanos, como Campina Grande, Patos e Guarabira. Some-se a tudo isso o fato de grande parte das lideranças peemedebistas já estarem hoje alinhadas com o governador Ricardo Coutinho.
Como diz o próprio senador Maranhão, muita água ainda vai rolar por debaixo da ponte até 2018 chegar. Porém, até onde a vista alcança, a aliança do PMDB para as eleições do próximo ano deve mesmo ser com o PSB, do governador Ricardo Coutinho.
Rápidas & Rasteiras
– Ele não diz publicamente, mas o fato é o que o vereador Durval Ferreira (PP) não gostou nada de assumir uma secretaria sem expressão no governo Cartaxo II.
– Depois que teve sua candidatura à Presidência da Câmara de Vereadores implodida, Durval queria mesmo era assumir o comando do Instituto de Previdência Municipal (IPM).
– Cartaxo, no entanto, preferiu dar o comando do IPM a alguém de sua inteira confiança. Nomeou Diego Tavares, que deverá disputar um mandato de deputado estadual em 2018.
– Além de Marmuthe Cavalcanti (PSD) e Sérgio da Sac (SD), quem também ‘sobrou na curva’ foi o ex-vereador Santino (PCdoB). Foi outro aliado do prefeito que ficou sem cargo no Cartaxo II.
– O vereador Bruno Farias (PPS), líder da bancada de oposição na Câmara de João Pessoa, está confiante de que não haverá mais adesões à base de Cartaxo.
– Pelas reações nas redes sociais, o vereador Lucas de Brito (PSL) ficou ‘mal na fita’ depois que decidiu trocar a bancada de oposição para aderir à base de Luciano Cartaxo na CMJP.
– Aliás, Lucas de Brito foi o único dos 27 vereadores da legislatura passada que fez oposição à gestão de Cartaxo do início ao fim do mandato.
– O deputado Buba Germano (PSB) continua com o nome cotadíssimo para assumir uma secretaria na gestão do governador Ricardo Coutinho.
A pergunta que não quer calar…
O PSDB ficou mesmo satisfeito com os espaços dados ao partido pelo prefeito no governo CartaxoII?

Fonte: paraibaja.com.br

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