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Reforma do Ensino Médio e vê prejuízos sérios para sociedade






                                                                                       

 Aprovada na Câmara Federal, e já tramitando no Senado, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241), tem preocupado muitos trabalhadores brasileiros, principalmente quem lida com a educação.


O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior, se pronunciou sobre as medidas propostas pelo governo federal que envolvem a 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, bem como a reforma do Ensino Médio, através de Medida Provisória (MP). Para Rangel, a PEC traz prejuízos sem medidas para a sociedade brasileira, notadamente àqueles que mais precisam da ação do estado, através de políticas públicas.

“A medida escamoteia uma realidade, porque diz que é para conter gastos públicos para equilibrar as contas, mas segue completamente diferente daquilo que se propõe, porque a contenção de gastos públicos no estado brasileiro – ou o equilíbrio das contas públicas – deve vir no sentido da realização de uma reforma fiscal e tributária no Brasil, que possa efetivamente criar uma situação de justiça tributária, para que como toda e qualquer sociedade desenvolvida aqueles que ganham mais possam também pagar mais impostos, porque através da sua arrecadação o estado promove politicas públicas para seu povo. E a PEC 241, em sendo aprovada, o prejuízo recairá exclusivamente sobre as politicas de saneamento básico, saúde,  educação e segurança”, destacou o reitor.


Conforme Rangel Junior, a tentativa de reforma do Ensino Médio também traz um prejuízo enorme à Educação, principalmente a pública, porque na tentativa de cortas gastos públicos a primeira medida é retirar da educação componentes fundamentais que toda sociedade desenvolvida utiliza. Em seu pronunciamento, o reitor apela para que tanto a sociedade brasileira se manifeste contra tais medidas, como também os senadores da República se posicionem contrários “a este verdadeiro atentado ao país”.


Em entrevista a Rádio Campina FM, o reitor também avaliou os recursos orçamentários ressaltou que a crise econômica que afeta o País, inevitavelmente, respingou na instituição.

Segundo Rangel, apesar da crise, a folha e o décimo terceiro serão sanados e a UEPB fechará orçamento 2016 em equilíbrio.

– Não há um gestor público nesse país que não esteja preocupado com as perspectivas de enceramento do exercício financeiro 2016. A crise se manifesta de forma mais dura. Há um contingenciamento  de gastos na universidade.  As medidas que estão sendo tomadas pra solucionar  a crise não vejo como saudáveis, mas acredito que possamos fechar o ano sanando o pagamento de folha e o décimo terceiro – afirmou.

Fonte: PB agora

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