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Funcionários são suspeitos de recolocar notas roubadas de bancos no comércio da PB

Suspeitos recebiam comissão por trocarem notas e foram ouvidos pela polícia; eles teriam envolvimento direto com quadrilhas de roubos a banco



                                                                           
Imagem Ilustrativa
Marcos Santos/ USP Imagens

Vinte funcionários de diversos estabelecimentos comerciais de grande e médio porte em Campina Grande foram interrogados, nesta sexta-feira (30), suspeitos de participar de uma quadrilha que recolocava no mercado cédulas manchadas que foram roubadas após explosões a caixas eletrônicos. Na ação, foram apreendidos R$ 5 mil em notas manchadas.



De acordo com o delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande, Cristiano Santana, o crime estava sendo investigado desde julho, quando a polícia notou um aumento significativo de cédulas manchadas no comércio de Campina Grande. 

“Além de manchadas, as cédulas estavam com aspecto muito gasto. Estabelecemos um trabalho conjunto com empresas de segurança e conseguimos identificar que funcionários de estabelecimentos comerciais estavam aproveitando o momento da entrada do dinheiro no cofre das empresas para trocarem cédulas normais por cédulas manchadas”, afirmou o delegado.

Ainda segundo o delegado, antes de serem trocadas, as cédulas passavam por um processo de lavagem através de produtos químicos para retirar o excesso de tinta liberada pelos dispositivos de segurança dos caixas eletrônicos. 

Esquema é antigo e envolve comissão

Para o delegado, o esquema de troca de células manchadas por notas normais existia, pelo menos, há mais de dois anos e envolvia a cooptação de funcionários dos estabelecimentos comerciais, que recebiam uma comissão por cada cédula trocada.

“A troca era realizada no momento do abastecimento ou retirada de dinheiro das empresas. Um funcionário tido como de confiança se aproveitava da situação e cometia o crime. Por dia, temos informações que cada suspeito recebia 100 notas manchadas. A cada nota trocada o funcionário recebia uma certa quantia em dinheiro como comissão’, contou o delegado.

Fonte: portal correio

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