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Maranhão, Cássio, Ricardo, Nonato, amor, ódio, aliança, traição e poder




                                       

A cada eleição a política na Paraíba apresenta novos cenários e personagem que pareciam impossível estarem juntos ‘surpreendem’. O motivo, o pragmatismo para permanecer no poder.
Nas eleições municipais deste ano não será diferente. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) já fala abertamente das tentativas de acordos para alianças eleitorais com o senador José Maranhão (PMDB). Maranhão protagonizou dois episódios marcantes na família do senador tucano.
Primeiro foi o responsável da saída da família Cunha Lima do PMDB, em 1998, quando venceu uma disputa interna para disputar o governo pela legenda. Em 2008, José Maranhão voltou a marcar os Cunha Lima. O peemedebista voltou ao Palácio da Redenção após cassar o mandato de governador de Cássio. Mas agora são novos tempos.
Já o governador Ricardo Coutinho (PSB) tem a cada eleição uma nova aliança com ‘adversário’ e um racha com aliado. Foi assim com Maranhão, Cássio, Luciano Cartaxo e agora Nonato Bandeira (PPS).
Aliado histórico de Coutinho, Bandeira foi assessor de Coutinho na Câmara Municipal, Assembleia Legislativa, Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado. Um verdadeiro braço direito do socialista, mas em 2012 foi um dos pivôs e principal articulador para o rompimento do então prefeito Luciano Agra com Ricardo. Naquele ano, Nonato foi indicado vice de Cartaxo contra a candidata de Ricardo.
Agora, vice-prefeito de João Pessoa, Nonato volta a se unir com Ricardo, desta vez para tentar derrotar Cartaxo.
Em meio a história, uma lição aos apaixonados que durante o dia a dia se metem em desavenças, comprando as brigas de alguns líderes políticos, defendendo a postura de seus ídolos, detonando os adversários e acabam ficando a margem das novas alianças.
Eles se unem pelo poder e pelo poder descartam outros tantos.
Agora é só aguardar as inimagináveis alianças para 2018.
Eles se amam, se odeiam, são fieis, traem, se aproximam, se afastam, desde que a ação lhe levem ao poder.

Fonte: PolíticaETC
Créditos: Écliton Monteiro
via: polemica pb

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